O chá-verde tem origem Chinesa e a tradição milenar carrega a lenda de que há mais de 5 mil anos, o Imperador Shen Nung fervia água para beber quando folhas de uma árvore caíram na panela de barro. – e aquela infusão confortável, acolhedora e calorosa passou a fazer parte do cotidiano dos chineses até os dias atuais. E assim chegou a Europa e depois às Américas, rapidamente ficando conhecido como terapêutico. Um monge budista, no século VIII, descreveu os efeitos do chá-verde como “prepara o espírito e harmoniza a mente. Dissipa a lassidão e alivia a fadiga. Desperta o pensamento e previne a sonolência”.
A milenar percepção do monge, hoje tem explicação científica. Um estudo realizado pela Academia Chinesa de Ciências Médicas de Pequim, chegou a conclusões promissoras, em poucas palavras: o chá-verde é um remédio natural. O consumo mínimo de 3 xícaras por semana durante 8 anos, reduz em 56% o risco de morte por doenças cardiovasculares e em 29% ocorrências desse tipo de problema durante a vida. Além disso, houve a expansão de 1,26 ano na expectativa de vida.
O estudo foi avaliado pela Sociedade Europeia de Cardiologia e publicado recentemente. O mecanismo saudável é deflagrado pelo polifenol, composto na natureza para dar cor aos alimentos e funciona também como defesa contra parasitas e predadores. Em nosso organismo ele exerce função potente de antioxidante, uma ferramenta essencial para o combate dos radicais livres que modificam o DNA das células, causando o envelhecimento do corpo e formação de placas de gordura nas artérias.
Na natureza encontramos cerca de 500 tipos de polifenóis em diversos alimentos. No chá-verde, além de estarem presentes em farta quantidade eles tem um efeito mais intenso no organismo, já que pela sua estrutura química, suas moléculas são absorvidas de forma mais fácil. “Poucos alimentos provocam efeitos tão nítidos e positivos quanto o chá-verde”, diz Antônio Carlos do Nascimento, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e da Sociedade Americana de Endocrinologia.
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Fonte: Revista Veja – 22 de Janeiro 2020 – página 80 e 81